CartaExpressa
‘Sempre me referi a pau de arara e eles me chamam de alemão, sem problema’, diz Bolsonaro no NE
Em viagem à região, o ex-capitão afirmou que costuma usar os termos ‘com amigos’
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2019/07/bolsonaro-nordeste-24052018131945.png)
O presidente Jair Bolsonaro voltou a usar termos pejorativos para se referir a nordestinos. Em viagem à região, ele minimizou as críticas e afirmou que costuma chamar seus amigos como “cabra-da-peste, pau de arara, arataca e cabeçudo”.
“Eu sempre me referi aos amigos, né, cabra da peste, pau de arara. Eles me chamam de alemão, também, sem problema nenhum. Arataca, cabeçudo, pô, é isso aí, valeu”, disse em entrevista durante visita à Estação de Bombeamento 3 da Transposição do Rio São Francisco, em Salgueiro (PE), nesta terça-feira 8.
Na última quinta-feira, em um live, o ex-capitão chamou um assessor de “pau de arara” após a demora para receber uma informação sobre a cidade de origem de Padre Cícero.
“Cheio de pau de arara aqui e não sabem em que cidade fica Padre Cícero, pô?”, disse Bosonaro.
Relacionadas
CartaExpressa
Justiça de Santa Catarina manda casal vacinar as filhas em até 60 dias e fixa multa
Por CartaCapitalCartaExpressa
Novo edital do Mais Médicos terá 3.184 vagas e política de cotas, anuncia Nísia
Por Agência BrasilCartaExpressa
Governo brasileiro condena ataques terroristas que deixaram 32 mortos na Nigéria
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.