CartaExpressa
Senado aprova MP que concede reajuste de 9% a servidores federais
O texto segue para a sanção do presidente Lula
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/08/imagem_materia-1.jpeg)
O Senado aprovou nesta quarta-feira 23 a medida provisória que concedeu aumento de 9% a todos os servidores federais, aposentados e pensionistas. A matéria havia sido avalizada pela Câmara na terça e segue para a sanção do presidente Lula.
O aumento vale desde 1º de maio de 2023, e os salários corrigidos começaram a ser pagos em junho. A relatora na comissão mista que analisou a medida foi a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).
A decisão de conceder um reajuste resultou de um acordo entre o governo e mais de 100 entidades representativas dos servidores em uma mesa de negociação, que estava suspensa desde 2016 e foi retomada na gestão Lula.
O auxílio-alimentação também aumentou (43%), passando de 458 para 658 reais mensais.
Segundo o Executivo, a correção alcança mais de 1,1 milhão de beneficiários, dos quais 520 mil são servidores civis ativos, 13,6 mil são empregados públicos, 450 mil são aposentados e 167 mil são pensionistas. O custo projetado é de 9,62 bilhões de reais para o exercício de 2023 e de 13,82 bilhões anualizados a partir de 2024.
(Com informações da Agência Senado)
Relacionadas
CartaExpressa
Lewandowski: Decisão do STF sobre a maconha aliviará a superlotação das prisões
Por CartaCapitalCartaExpressa
Noruega anuncia nova doação de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Juscelino Filho será afastado do governo se Justiça aceitar denúncia da PF, diz Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Em meio a debate fiscal, Banco Central publica meme sobre ‘gastar sem poder’
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.