CartaExpressa
Senadora tenta agendar sessão com Zelensky no Congresso brasileiro
Eliziane Gama (Cidadania-MA) apresentou nesta quinta-feira 16 o requerimento, ainda não apreciado pela Casa
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/03/000_32489E8.jpg)
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) apresentou nesta quinta-feira 17 requerimento para realizar uma Sessão de Debates Temáticos com a presença do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
No texto, Gama afirma que “a comunidade ucraniana no Brasil é expressiva, alcançando cerca de 600 mil pessoas segundo a mídia”. Diz também que a participação de Zelensky em uma sessão do Senado, “tal como já ocorreu em outros países democráticos como Estados Unidos e Alemanha, seria um gesto a favor da paz e também de homenagem aos ucranianos que contribuem com o seu trabalho e cultura ao progresso do Brasil”.
“Temos o maior respeito pela Rússia e por seu povo, que também organizaram prósperas comunidades no Brasil. Entretanto, a paz, para nós, é o que deve prevalecer, sempre”, completa a senadora.
Na quarta-feira 16, em pronunciamento virtual dirigido ao Congresso dos Estados Unidos, Zelensky pediu que os norte-americanos se lembrem dos atentados de 11 de setembro de 2021 ao pensarem nos ataques promovidos pela Rússia.
“Em sua grande história, vocês têm a capacidade de entender os ucranianos. Precisamos agora dos senhores. Lembrem-se de Pearl Harbor, de 11 de Setembro, um dia terrível, quando o mal tentou tomar sua cidade e pessoas inocentes foram atacadas. Cidades ucranianas estão passando por isso agora”, discursou, na ocasião.
Relacionadas
CartaExpressa
Pacheco critica ataques ao STF após decisão sobre a maconha: ‘Vão trabalhar’
Por CartaCapitalCartaExpressa
O que Lula pensa sobre nomear Pacheco para um ministério
Por CartaCapitalCartaExpressa
Petrobras encerra contrato com gigante dos fertilizantes Unigel
Por CartaCapitalCartaExpressa
Equatorial Energia é a única a apresentar proposta e fica com 15% da Sabesp
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.