O general da reserva do Exército Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o silêncio do ex-capitão após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “pode ser interpretado como um negócio de covarde, de você esperar que o circo pegue fogo para ver como pode se beneficiar”.
Em entrevista ao site Metrópoles, o militar disse que a eleição “já está consolidada e resolvida” e que Bolsonaro “precisa fazer uma transição segura, passar segurança para o povo e não deixar as pessoas perdidas”.
Segundo Santos Cruz, “esse silêncio é inaceitável”, porque Bolsonaro “ganha para trabalhar”. Ele avaliou, ainda, que o atual governo “desgastou” a imagem das Forças Armadas, que “têm um saldo positivo muito grande com a população”.
“Ele falar o tempo todo que o Exército era dele, querer falar que a instituição está com ele, isso não tem nada a ver.”
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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