Sobe para 4.137 o número de palestinos mortos em Gaza desde o início da guerra, segundo o Hamas

Apesar do número crescente, não há perspectiva de que o conflito seja amenizado no curto prazo

Registro de bombardeio israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023. Foto: Said Khatib/AFP

Apoie Siga-nos no

O Ministério da Saúde do Hamas atualizou, nesta sexta-feira 20, o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início dos bombardeios israelenses na região. De acordo com o órgão, ao menos 4.137 pessoas já morreram no território.

O Hamas também afirmou que há 13.162 feridos em decorrência dos bombardeios promovidos por Israel, que começaram como forma de retaliação ao ataque feito pelo Hamas, no último dia 7 de outubro, ao território israelense.

Apesar do número crescente, não há perspectiva de que o conflito seja amenizado no curto prazo. Na última quinta-feira 19, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallent, disse que as tropas terrestres do país devem estar prontas para entrar na Faixa de Gaza.

“Quem vê Gaza de longe, verá de dentro. Eu prometo. Agora, nossas manobras vão levar a guerra para o território deles [Hamas]. Será longo e intenso”, afirmou Gallent, em encontro com a infantaria.

Hoje, o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina confirmou que treze pessoas – entre elas, cinco crianças – morreram em uma operação do Exército de Israel na Cisjordânia. De acordo com o ministério, os militares israelenses promoviam uma incursão em um campo de refugiados conhecido como “Nur Shams”. 

Segundo a Autoridade Palestina, Israel fez ataques aéreos ao campo. O governo israelense ainda não se manifestou sobre a operação.


(Com informações da AFP)

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.