‘Soldado é soldado’, diz Bolsonaro após homenagear combatentes comunistas

Na postagem, o presidente usou um vídeo curto da cerimônia, na qual deixou uma coroa de flores no local

Foto: MAXIM SHEMETOV / POOL / AFP

Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou nesta quinta-feira 17 a sua visita ao Túmulo do Soldado Desconhecido, em Moscou, que homenageia os soldados soviéticos mortos durante a Segunda Guerra Mundial, chamada na Rússia de Grande Guerra Patriótica.

“Memorial ao Soldado Desconhecido. O marco é para relembrar as perdas humanas da URSS durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Soldado é simplesmente soldado”, escreveu o presidente nas redes sociais.  Na postagem, o presidente usou um vídeo curto da cerimônia, na qual deixou uma coroa de flores no local.

No túmulo repousam restos mortais de soldados comunistas que defenderam Moscou contra o exército nazista, de Adolf Hitler. O local celebra a vitória da URSS contra a tentativa de invasão do regime nazista aos territórios russos.

Antes de ir à Rússia para ‘homenagear os comunistas’, apoiadores do presidente no cercadinho do Alvorada chegaram a questionar Bolsonaro sobre o tema. Em tom de preocupação, um eleitor perguntou se Vladimir Putin era conservador. Na ocasião, Bolsonaro respondeu que sim.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.