Ao todo, a Corte condenou até agora 131 executores dos ataques às sedes dos Três Poderes.
Os réus foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de:
abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
dano qualificado;
golpe de Estado;
deterioração do patrimônio tombado;
associação criminosa.
Cada réu foi julgado de forma individual no plenário virtual do Supremo, quando os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico. Apenas um deles foi absolvido, por unanimidade, dado a falta de provas de participação nos atos.
Nos julgamentos concluídos na sexta, prevaleceu o voto do relator, o ministro Alexandre de Moraes, que propôs penas que variam de 11 e 17 anos.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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