O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Benedito Gonçalves estipulou um prazo de três dias para o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) prestar informações sobre o uso de suas redes sociais com objetivo político-eleitoral.
O magistrado solicitou ainda que as plataformas identifiquem quem são os donos de 28 perfis suspeitos de propagar desinformação sobre o processo eleitoral.
Gonçalves atendeu a um pedido encaminhado pela equipe de campanha do ex-presidente Lula (PT), que aponta a existência de um ecossistema de desinformação operando a partir da divulgação coordenada de informações falsas. O argumento é de que as práticas podem configurar abuso de poder político e econômico, além de uso indevido dos meios de comunicação.
Ao acatar o pedido de investigação, Gonçalves destacou que o material apresentado pela campanha de Lula ao TSE “confere densidade a fatos públicos e notórios relativos à atuação nas redes de Carlos Bolsonaro e diversos apoiadores do atual presidente” e “fornece indícios de uma atuação concertada para a difusão massificada e veloz de desinformação, que tem como principal alvo o candidato Luiz Inácio Lula da Silva”.
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