CartaExpressa
Ucrânia reprova declaração de Lula sobre invasão russa: ‘Guerra clássica de destruição e ocupação’
Conselheiro do governo ucraniano reagiu à entrevista do ex-presidente brasileiro à ‘Time’
Mikhailo Podolyak, principal assessor do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à revista americana Time, sobre a invasão russa ao país do leste europeu.
No Twitter, Podolyak disse que há “tentativas de distorcer a verdade”.
“O ex-presidente Lula da Silva fala sobre a culpa da Ucrânia ou do Ocidente na guerra. Essas são tentativas russas e distorcer a verdade. É simples: a Rússia atacou traiçoeiramente a Ucrânia, a guerra está apenas no território da Ucrânia, a Rússia mata massivamente civis. Guerra clássica de destruição e ocupação”, escreveu o conselheiro.
À Time, Lula havia dito que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não deveria ter invadido a Ucrânia, mas que não só ele era culpado pela guerra, como também Zelensky e os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan.
https://twitter.com/Podolyak_M/status/1522239397889982464
Relacionadas
CartaExpressa
Petrobras encerra contrato com gigante dos fertilizantes Unigel
Por CartaCapitalCartaExpressa
Equatorial Energia é a única a apresentar proposta e fica com 15% da Sabesp
Por CartaCapitalCartaExpressa
New York Times defende em editorial a retirada da candidatura de Biden
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.