União Brasil confirma pré-candidatura de Luciano Bivar à Presidência

Os partidos da terceira via pretendem anunciar um 'candidato de consenso' em maio

Presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O União Brasil confirmou nesta quarta-feira 14 a pré-candidatura do deputado federal Luciano Bivar (PE) à Presidência da República. A decisão, anunciada após reunião da Executiva Nacional, terá de ser chancelada pela convenção partidária.

De acordo com as regras da Justiça Eleitoral, as convenções das legendas devem acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto.

Na semana passada, as cúpulas de União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania disseram manter “tratativas para apresentar um candidato(a) à Presidência da República como a alternativa no campo democrático”. Bivar, portanto, será o nome apresentado pelo União.

“A partir de agora, conforme combinado previamente, o União Brasil se reunirá com os demais partidos que compartilham os mesmos ideais e projetos em busca de um nome de consenso”, afirmou o partido em nota nesta quinta.

O União Brasil é o partido ao qual o ex-juiz Sergio Moro se filiou depois de deixar o Podemos. Na sexta-feira passada, ele indicou não ter desistido de disputar a Presidência da República, apesar de seu novo partido ter descartado a ideia.

“Eu não posso ir para um novo partido e dizer ‘oh, sou o candidato presidencial’. Mas meu nome está disponível para esta posição ou outra que eles entendam que possamos trabalhar”, disse o ex-ministro de Jair Bolsonaro após evento nos Estados Unidos. “Mas já disse que não serei candidato a deputado federal.”


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.