Durante a sessão que elegeu Luís Roberto Barroso como sucessor de Rosa Weber na presidência do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira 9, os ministros escolheram, por 10 votos a 1, Edson Fachin como o próximo vice-presidente.
Alexandre de Moraes recebeu o voto de Fachin em uma eleição protocolar, já que a escolha dos presidentes e vice-presidentes ocorre em um sistema de rodízio com base na antiguidade.
Após Weber anunciar o placar, Moraes respndeu, em tom de piada: “É que a votação não foi no TSE”. Na sequência, Gilmar Mendes, decano da Corte, brincou com o colega “derrotado” no pleito, responsável pela condução de investigações contra os atos antidemocráticos: “Vai colocar esse pessoal no inquérito”.
A posse de Barroso e Fachin acontecerá em 28 de setembro. O mandato da atual presidente se encerra em 2 de outubro, quando a ministra completará 75 anos e terá de se aposentar compulsoriamente.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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