CartaExpressa
Valdemar chama 8 de Janeiro de ‘dia do golpe’ e recua
Jair Bolsonaro, correligionário de Valdemar, é alvo de um inquérito que apura a instigação dos atos golpistas
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/12/2-14.jpg)
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, referiu-se ao 8 de Janeiro como “dia do golpe”, mas recuou rapidamente e negou ter se tratado de um ataque golpista. As declarações foram concedidas em entrevista à GloboNews nesta terça-feira 16.
“Doido tem em todo lugar. No dia do golpe, eu fiz uma declaração…”, disse Valdemar, sendo interrompido por um jornalista que o questionou sobre o uso do termo. “Vocês falam golpe”, respondeu.
Em outro momento, ao tentar rechaçar o caráter golpista dos atos, Valdemar declarou que “golpe a gente dá com metralhadora e tanque de guerra” e que o 8 de Janeiro “nunca foi um golpe”.
Ele ainda alegou ter havido “uma condução errada do governo, que já era do PT”, no enfrentamento aos ataques. O ex-presidente Jair Bolsonaro, correligionário de Valdemar, é alvo de um inquérito que apura a instigação dos atos golpistas.
Relacionadas
CartaExpressa
Dino nega pedido de habeas corpus de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
O novo apelo de Daniel Silveira a Moraes para progredir ao semiaberto
Por CartaCapitalCartaExpressa
8 de Janeiro: ‘Não há clima no Brasil para anistia’, diz Gilmar Mendes
Por CartaCapitalCartaExpressa
Dino será o relator de habeas corpus de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.