Veículos com doações para vítimas de tragédia foram saqueados em SP, diz Tarcísio

O mais recente balanço da Defesa Civil aponta 48 mortes no litoral paulista

O governador Tarcísio de Freitas durante anúncio das medidas para atender vítimas das chuvas no litoral norte de SP. Foto: Cristiane Batista/Governo do Estado de SP

Apoie Siga-nos no

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira 22 que veículos que transportam doações a moradores do litoral paulista atingidos pelas chuvas foram alvo de roubos.

“Estão saqueando caminhonetes com mantimentos doados. Coloquei o Choque (da Polícia Militar) para acabar com isso”, afirmou ao blog de Andrea Sadi, no G1. Segundo ele, algumas pessoas que haviam se dirigido a abrigos voltaram para suas casas, devido a saques. “Algumas simplesmente não querem sair”, completou o governador.

As equipes de resgate continuam a trabalhar nesta quarta na busca por vítimas. O mais recente balanço da Defesa Civil aponta 48 mortes (47 em São Sebastião e uma em Ubatuba).

Segundo Tarcísio, 38 pessoas estão desaparecidas. Horas antes, o tenente-coronel Hengel Ricardo, coordenador da Defesa Civil paulista, indicou que seriam 57.

“Esse numero de desaparecidos pode flutuar, pode ser que a gente encontre mais gente, menos gente”, justificou o governador.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.