CartaExpressa
Vídeo mostra o espancamento de congolês em quiosque na Barra da Tijuca
As imagens expõem os agressores, que recorreram a socos, chutes e golpes com pedaço de pau
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Sem-Título-1.jpg)
Um vídeo gravado por uma câmera de segurança do quiosque Tropicália, na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, mostra a ação de três homens que espancaram até a morte o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, em 24 de janeiro.
As imagens, divulgadas nesta terça-feira 1º pelo jornal Extra, expõem os agressores, que recorreram a socos, chutes e golpes com pedaço de pau. Segundo o inquérito conduzido pela Delegacia de Homicídios da Capital, o corpo de Moïse foi encontrado amarrado próximo ao quiosque.
Uma perícia realizada pelo Instituto Médico Legal constatou que a morte ocorreu por traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente. O laudo atestou que os pulmões de Moïse tinham áreas hemorrágicas de contusão e vestígios de broncoaspiração de sangue.
O congolês se dirigiu ao quiosque na noite de 24 de janeiro para cobrar o pagamento de dois dias de trabalho em atraso. O espancamento durou cerca de 15 minutos.
Assista ao vídeo divulgado pelo jornal Extra (imagens fortes):
🚨IMAGENS FORTES🚨 Câmera flagrou três homens agredindo Moïse Mugenyi Kabagambe com socos, chutes e até pedaços de pau e depois tentando reanimar o rapaz #JusticaParaMoïse pic.twitter.com/ooyKZf1bP9
— Jornal Extra (@jornalextra) February 1, 2022
Relacionadas
CartaExpressa
Justiça de Santa Catarina manda casal vacinar as filhas em até 60 dias e fixa multa
Por CartaCapitalCartaExpressa
Novo edital do Mais Médicos terá 3.184 vagas e política de cotas, anuncia Nísia
Por Agência BrasilCartaExpressa
Governo brasileiro condena ataques terroristas que deixaram 32 mortos na Nigéria
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.