CartaExpressa
Voa Brasil deve sair em fevereiro e beneficiará mais de 20 milhões, diz ministro
O programa oferecerá passagens aéreas de até 200 reais para aposentados e estudantes do ProUni
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), afirmou nesta terça-feira 9 que o governo Lula (PT) deve lançar o programa Voa Brasil em fevereiro.
A iniciativa oferecerá passagens aéreas de até 200 reais para aposentados do INSS e alunos inscritos no Programa Universidade Para Todos, o ProUni.
Segundo Costa Filho, a ideia é que Lula anuncie o Voa Brasil na primeira quinzena de fevereiro e, no mesmo dia, a compra de passagens já esteja disponível.
Nesta fase, mais de 20 milhões de aposentados do INSS que recebem até dois salários mínimos e cerca de 600 mil estudantes do ProUni serão beneficiados.
“Essa é a primeira etapa do programa. A partir daí, vendo que o programa funcionou, a gente vai tentar cada vez mais, ao lado das aéreas, buscar a ampliação”, disse o ministro. Ele avalia que, neste momento, o Estado não tem condições de expandir o programa para outros segmentos da sociedade.
Um dos objetivos do Voa Brasil, de acordo com Costa Filho, é incluir de 2,5 milhões a 3 milhões de novos passageiros no mercado da aviação.
Relacionadas
CartaExpressa
Governo deve fracionar reforma administrativa, diz Esther Dweck
Por CartaCapitalCartaExpressa
Reforma tributária: Deputado do PT propõe ‘imposto do pecado’ sobre alimentos ultraprocessados
Por CartaCapitalCartaExpressa
Novo leilão para importação de arroz pode não sair do papel
Por CartaCapitalCartaExpressa
Anistia para golpistas: decisão cabe ao STF, diz Alexandre de Moraes
Por Marina VereniczApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.