Cultura
A armadilha de se retratar Napoleão
Ridley Scott sucumbe à tentação de transformar o “pequeno cabo” da Córsega em filme, enquanto, na França, sua figura é cada vez mais indigesta
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/11/1287-plob.gif)
Napoleão Bonaparte é, provavelmente, o francês mais famoso de todos os tempos, e perde apenas para Jesus como a figura mais filmada da história do cinema. Figura complexa, cuja aura, monstruosidade e genialidade se encaixam à perfeição no grande cinema, Napoleão tem um apelo irresistível para cineasta sério.
Não é, portanto, de admirar que Ridley Scott, que está com 85 anos e cuja prolífica carreira inclui filmes grandiosos e arrebatadores, tenha sucumbido à atração do “pequeno cabo” da Córsega.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/11/059-3.jpg)