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A crença numa certa alegria

Chamada por alguns de “Poliana”, Ann Patchett só vê crescer sua reputação como uma das mais talentosas escritoras norte-americanas da atualidade

Família. Tom Lake, o mais recente romance da autora, acaba de ser lançado no Brasil – Imagem: Emily Dorio
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São 8 da manhã em ­Nashville, no Tennessee, e a escritora Ann Patchett está toda entusiasmada. “Lavei o rosto”, brinca. O cachorro dela, Sparky, estrela dos vídeos semanais postados no canal do YouTube de sua livraria independente, a Parnassus Books, está acomodado no sofá, atrás dela. “Sou uma livreira. É isso que eu faço”, diz, quando puxo a conversa para seu novo romance, Tom Lake. “Sou obcecada pelos livros de outras pessoas.”

Dizer que Ann é fervorosa em relação a livros não é um mero clichê. Em um de seus ensaios, ela compara seu zelo ao de um devoto Hare Krishna que conheceu há muitos anos e que passava todos os dias proclamando seu amor a Deus para desconhecidos no aeroporto de Chicago. “Eu ficaria num aeroporto para dizer às pessoas o quanto adoro livros – lê-los e escrevê-los –, garantindo que outras pessoas se sentissem confortáveis para também lê-los e escrevê-los.”

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