A reconstrução a partir das ruínas

O musical Museu Nacional [todas as vozes do fogo] propõe um mergulho na formação e nas memórias do Brasil

Cerca de 20 canções alinhavam o texto de Vinicius Calderoni - Imagem: Daniel Barbosa

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Quando viu, em setembro de 2018, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, arder em chamas, Vinicius Calderoni teve a sensação de que aquelas labaredas e cinzas sintetizavam um certo estado de coisas.

“Estávamos sob o governo Temer e o ministério da Cultura tinha sido extinto (e recriado) naquele ano. Quatro dias depois do incêndio, o Bolsonaro seria esfaqueado”, enumera o autor e diretor de Museu Nacional [todas as vozes do fogo], espetáculo musical que estreou na sexta-feira 14 para uma curtíssima temporada no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. “Aquela imagem era o cartão-postal de um país em abandono.”

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