Cosmogonia. Na versão de A Sagração da Primavera que estreou na quinta-feira 21 no Theatro Municipal do Rio, 14 dançarinos e 170 varas de bambu dão forma e vida a bactérias, animais rastejantes e seres humanos – Imagem: Flavio Colker
Poucas obras de arte resistem tão bem ao tempo quanto A Sagração da Primavera. Composta por Igor Stravinski para um balé assinado por Vaslav Nijinski, a peça anteviu as convulsões sociais do século XX em uma partitura repleta de pulsações e dissonâncias que assombram plateias e fascinam artistas desde a sua estreia, em 1913.
Essa força levou coreógrafos de todo o mundo a criar suas versões para a icônica montagem. No centenário da peça, a historiadora Ismene Brown contabilizava quase 200 delas, de Martha Graham a Akram Khan, passando por Pina Bausch, Maurice Béjart, Paul Taylor e Mats Ek, entre outros. Este ano, é a vez de Deborah Colker juntar-se à lista.
ASSINE CARTACAPITALSeja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.
0 comentário
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login