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A vida vivida entre as cinzas

Romance passado no Iraque, ganhador do prêmio Goncourt, celebra a resistência das pessoas comuns

A escritora Emilienne Malfato transformou o Rio Tigre em um narrador que tudo observa – Imagem: Maximiliano Luna
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“Eu sou o Tigre. Há milhares de luas, atravesso o deserto, longo como uma veia sagrada.” É assim que a francesa Emilienne ­Malfato abre Que por Você se Lamente o Tigre, livro que se passa no Iraque contemporâneo e que ganhou o Prêmio Gouncourt na categoria romance de estreia em 2021.

Não é surpreendente que a narrativa seja forte em sua construção de imagens. Emilienne é, afinal de contas, uma fotógrafa premiada. Mas a força da obra reside também na reunião de diversos narradores numa prosa curta e pulsante, alinhavada pelas impressões dos personagens.

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