“Eu sou o Tigre. Há milhares de luas, atravesso o deserto, longo como uma veia sagrada.” É assim que a francesa Emilienne Malfato abre Que por Você se Lamente o Tigre, livro que se passa no Iraque contemporâneo e que ganhou o Prêmio Gouncourt na categoria romance de estreia em 2021.
Não é surpreendente que a narrativa seja forte em sua construção de imagens. Emilienne é, afinal de contas, uma fotógrafa premiada. Mas a força da obra reside também na reunião de diversos narradores numa prosa curta e pulsante, alinhavada pelas impressões dos personagens.
ASSINE CARTACAPITALSeja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.
0 comentário
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login