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Retratos Fantasmas, exibido em Cannes, oferece uma radiografia das mudanças bruscas das cidades brasileiras

Cine-memória. No novo trabalho do diretor Kleber Mendonça Filho, as velhas salas do rua do Recife são revividas por meio de imagens de arquivo e relatos – Imagem: João Carlos Lacerda e Victor Jucá

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Das 3,4 mil salas de cinema existentes no Brasil, só 370 não ficam em um shopping center. E dos 75 milhões de ingressos vendidos este ano no País, só 1 milhão foi para um filme brasileiro. Tais dados, embora exteriores a Retratos Fantasmas, não deixam de roçar alguns dos sentidos presentes no ­novo trabalho de Kleber Mendonça Filho.

Exibido pela primeira vez no Festival de Cannes, em maio, e em cartaz no Brasil e em Portugal desde a quinta-feira 24, Retratos Fantasmas é descrito, no texto de divulgação, como um filme cujo personagem principal, o centro do Recife, é “revisitado através dos grandes cinemas que serviram como espaços de convívio durante o século XX”.

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