As cores da luta e da liberdade

Um livro de arte e uma exposição na Pinacoteca consolidam a trajetória ascendente de Antonio Obá

Projeto estético. Banhistas nº 3 recria o hotel, na Flórida, que se recusou a servir um almoço a Martin Luther King. Em Dança dos Meninos, os corpos negros desfrutam da alegria – Imagem: Bruno Leão e Acervo/Antonio Obá

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Há, nos corpos pintados por Antonio Obá, um movimento que parece ser tanto de conquista – de uma elevação espiritual, de um caminho ou de um espaço – quanto de resistência. É como se suas telas enfrentassem, por meio da beleza, não só as violências sofridas pelas populações negras, mas a própria história da arte.

“O campo da estética é uma das portas para o reconhecimento de quem somos”, diz ele, com calma e palavras bem medidas, durante a entrevista que tem como pano de fundo um livro e uma exposição que consolidam sua ascendente trajetória artística.

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