O realismo, embora tenha tido seu auge, na literatura, no século XIX, nunca saiu ou sairá de moda. Mesmo na fragmentação da pós-modernidade, essa forma não apenas se mostra eficaz para dar conta do mundo como segue a capturar corações e mentes. E Jonathan Franzen, nascido nos Estados Unidos, com três décadas de carreira, é, sem dúvida, um dos mais bem-sucedidos autores do gênero em seu país.
Sua mais recente obra, Encruzilhadas, não foge à regra nem à máxima de Tolstoi sobre as famílias – “Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira”. A família sobre a qual ele se debruça no novo romance – o primeiro de uma prometida trilogia – são os Hildebrandt, moradores da fictícia New Prospect, no subúrbio de Chicago.
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