Cultura

assine e leia

Em ‘Um Dia Esta Noite Acaba’, Roberto Elisabetsky retorna às Diretas, mas mira o presente bolsonarista

O autor escancara, de modo cru, horrores pretéritos que podem se repetir num ­país lacerado pelo sadismo social

Uma noite. A ação do romance se passa no dia 25 de janeiro de 1984, data do comício que levou 300 mil à Praça da Sé - Imagem: Matuiti Mayezo/Folhapress
Apoie Siga-nos no

Um Dia Esta Noite Acaba, do paulistano Roberto Elisabetsky, poderia ser uma peça de teatro ou um filme. O roteiro está pronto neste romance cuja ação se passa numa única noite, a de 25 de janeiro de 1984, num apartamento de Higienópolis, elegante bairro central de São Paulo.

Além do aniversário de 430 anos da fundação da capital, o momento guardava uma singularidade. A pouco mais de 3 quilômetros dali, tinha lugar o maior comício da campanha das Diretas Já até então. Estima-se que 300 mil manifestantes tenham ido à Praça da Sé.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo