Cultura

assine e leia

O Brasil no mundo

Maria Helena Tachinardi esmiúça, com autoridade e competência, meio século de política externa

Imagem: iStockphoto
Apoie Siga-nos no

A política externa brasileira, nos últimos 50 anos, passou por transformações profundas. Nessas cinco décadas, o País teve governos militares, viu o fim da ditadura, a crise e a superação da dívida externa, inflação desenfreada e estabilização e, ajustando-se à nova realidade mundial, registrou reorientação significativa da política exterior, sobretudo no período mais recente, com o surgimento do conceito de aliança de potências regionais defendida pelo presidente Lula nos seus dois primeiros mandatos.

Esse cenário inspirou a jornalista Maria Helena Tachinardi, com experiência de décadas de cobertura na área, a escrever Política Externa e Jornalismo, monumental obra de 511 páginas na qual relata sua experiência como repórter, editora e correspondente em Washington durante os 23 anos em que trabalhou para a Gazeta Mercantil. O balanço da atuação da diplomacia brasileira e do setor empresarial no período, em especial entre o fim da Guerra Fria, o início da globalização e o pós-11 de Setembro, é fundamental para entender o Brasil atual. Trata-se de um retrato preciso do período, do relançamento da política para a África em 1974, na era Geisel, aos desafios enfrentados pelos governos Figueiredo, Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo