Mata Doce, título do romance da escritora baiana Luciany Aparecida publicado no fim do ano passado, é também como se chama o quilombo fictício, na Bahia, em que está ambientado o livro. De lá vem a história da personagem Maria Teresa, que muda de nome conforme vai se transformando: é adotada por uma mulher cis e outra transgênero, tem trabalhos manual e intelectual, encontra o amor de sua vida e depois o ódio.
Também a autora varia a assinatura de seus livros. Luciany já foi Ruth Ducaso e talvez volte a sê-la, mas, no momento, decidiu pôr seu nome real, seu corpo e sua alma nas capas e no miolo dos livros.
ASSINE CARTACAPITALSeja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.
0 comentário
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login