Como escrever sobre a maior e mais discutida estrela da atualidade? Poderíamos seguir dicas da normalmente moderada revista New Yorker. Mas até eles, recentemente, levantaram as mãos e declararam que Taylor Swift está além das resenhas. E não porque os críticos pudessem se intimidar pelos Swifties, mas porque seu trabalho pode estar, oficialmente, além do bem e do mal.
Sinéad O’Sullivan afirmou na revista que Taylor está tão fora da norma pop que é inútil avaliar sua produção como meras canções: ela criou um universo próprio, no estilo Marvel, no qual abundam referências internas complexas. Taylor embarca em sua arte multiplataforma com conhecimento de causa, deixando um rastro de ovos de Páscoa, quebra-cabeças baseados em numerologia e jogos de xadrez em 3D. Como uma celebridade “pós-mídia”, ela não aprecia muito os intermediários e está, obviamente, além das entrevistas.
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