Sobre o que não falamos insere-se na linhagem de narrativas protagonizadas por vozes feminimas que partem do íntimo para retratar as opressões vigentes no país
A primeira coisa que Clara, a narradora de Sobre o Que Não Falamos, nos diz sobre si é que, quando criança, gostava de ficar doente, e na cama. “Com febre ou dor no corpo, eu não apanhava”, logo explicará. O reumatismo, que carrega desde os 4 anos, será tão definidor de sua vida quanto o ambiente violento que a rodeia.
As primeiras páginas do romance de Ana Cristina Braga Martes, socióloga de formação e ex-professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), nos transportam de forma bastante visual para a casa simples onde vivem a menina, sua avó e seu avô, um homem que carrega em si a raiva.
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1 comentário
OLAVO FERNANDES MACIEL26 de fevereiro de 2024 19h19
Excelente leitura para leitores em formação.
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