Foto: Mídia Ninja

Diversidade

27ª Parada do Orgulho LGBT+ acontece neste domingo em SP e faz apelo por políticas sociais

O foco será a busca pela visibilidade da população LGBT+ em políticas de assistência social mais inclusivas

Foto: Mídia Ninja

A 27ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ ocorre neste domingo 11 a partir das 13h na Avenida Paulista, em São Paulo. Neste ano, o maior evento LGBT+ do País preenche lota as ruas paulistanas com o tema ‘Políticas sociais para LGBT+ – Queremos por inteiro e não pela metade”.

A concentração ocorre a partir das 10h, com a Avenida Paulista fechada em ambos os sentidos. A edição contará com 19 trios elétricos que seguirão pela rua da Consolação no sentido centro até o fim do trajeto, que deve ocorrer até às 18h nas imediações da praça Roosevelt.

O foco neste ano será a busca pela visibilidade da população LGBT+ nas políticas de assistência social do País. De acordo com o manifesto, hoje a grande parte dos planos e programas encabeçados pelo governo são direcionados às configurações de famílias cisgêneros e heterossexuais.

A edição contará com a participação de artistas como Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Majur e Urias. A programação completa pode ser acessada aqui.

Durante o evento, a organização VoteLGBT realizará uma pesquisa para mapear o interesse e movimentação política em torno de candidatos LGBTs. Em 2022, o Brasil registrou o número recorde de candidaturas trans eleitas para a Câmara.

“Além das diferentes identidades e sexualidades, os eventos do Orgulho são as manifestações políticas mais diversas desse país em termos raciais e também de classe.Por isso é bastante estratégico aproveitar essa concentração para produzir dados sobre nossa população”, pontua Gui Mohallem, diretor executivo do VoteLGBT.

No Brasil, ainda não existem dados oficiais sobre a população LGBT+. Durante o governo Bolsonaro, houve pressão para que perguntas de gênero e sexualidade fossem incluídas no Censo, porém, o único avanço conquistado foi a inclusão no Censo brasileiro de saúde pública, que só pode ser respondido por maiores de 18 anos.

Caio César

Caio César
Repórter e editor de redes em CartaCapital

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