Economia
Após aumento dos combustíveis, inflação tem alta de 0,41% em novembro
No acumulado do ano, a inflação é de 5,13%, pouco menor do que os 5,90% registrados no acumulado dos últimos 12 meses
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal monitor da inflação, apresentou alta de 0,41% em novembro, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira 9 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a inflação é de 5,13%, pouco menor do que os 5,90% registrados no acumulado dos últimos 12 meses.
O resultado desta sexta, segundo o instituto, foi puxado pelo aumento nos preços dos combustíveis, que saltou 3,29%. Conforme mostra o boletim, com as altas do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) em novembro, o grupo foi o maior responsável pelo crescimento do IPCA no mês. Outros preços relacionados a grupo de Transportes também contribuíram para o aumento.
Alimentos e bebidas também não deram trégua ao consumidor. Os preços, assim como nos meses anteriores, seguem em disparada. As maiores variações, segundo o IBGE, vieram da cebola, que subiu 23,02%, e do tomate, que saltou 15,71%. Nos dois casos, vale lembrar, os preços já haviam subido em outubro – 9,31% no caso da cebola e 17,63% do tomate. Houve alta também nos preços das frutas (2,91%) e do arroz (1,46%).
Entre os demais grupos pesquisados, chama a atenção a variação dos preços dos Vestuários, que subiu mais de 1%. Em 12 meses, o grupo acumula alta de 18,65%, variação puxada principalmente pelo aumento nos itens de vestuário feminino, infantil, calçados e acessórios.
Há ainda destaque no aumento dos preços do aluguel residencial, que saltou 0,80% em novembro e da energia elétrica residencial, que aumentou 0,56%. As mudanças fizeram com que a inflação no grupo de Habitação fosse de 0,51% neste período.
INPC também tem alta em novembro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado junto ao IPCA, teve alta de 0,38% em novembro. Assim como no caso da inflação, apesar do crescimento, há uma leve desaceleração em relação ao observado em outubro. No ano, o indicador acumula alta de 5,21% e, nos últimos 12 meses, de 5,97%.
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