Keynes. O imoralismo keynesiano atingiu o ápice quando definiu a economia como uma ciência moral empenhada em buscar o bem-estar de mulheres e homens - Imagem: Biblioteca do Congresso EUA e Angela Weiss/AFP
Na terça feira 23 de agosto, foi-me concedida a ventura de reencontrar André Lara Resende em um debate na Unicamp. Companheiro de jornada nas desventuras do Plano Cruzado, André está sempre inquieto e desconfortável em camisas de força intelectuais. O título de seu novo livro – Camisa de Força Ideológica: a Crise da Macroeconomia – aponta para a inconformidade com o aprisionamento dos economistas nos espartilhos da teoria dominante.
Depois de consistente argumentação, André reafirma no capítulo 17: “A teoria monetária convencional está equivocada. Apesar de ter sido sistematicamente revisada desde a formulação original da Teoria Quantitativa da Moeda por David Hume, no século XVIII, até o desaparecimento completo da moeda e dos mercados financeiros nos modelos macroeconômicos contemporâneos, a teoria monetária continua em desacordo com a evidência dos fatos. Justamente quando os Bancos Centrais estão no auge de seu poder, a teoria macroeconômica perdeu o rumo”.
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