Balança comercial do Brasil em 2023 ultrapassa US$ 98 bilhões, maior valor da série histórica

No ano passado, as exportações chegaram a 339,7 bilhões de dólares

Os super ricos acumularam mais de 1 trilhão de dólares em 2021. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O Brasil registrou um superávit de 98,8 bilhões de dólares em 2023, o maior da série histórica, iniciada em 1989. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira 5 pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, chefiado por Geraldo Alckmin (PSB).

O superávit se constitui quando o valor total exportado por um país supera o montante importado. No ano passado, as exportações chegaram a 339,7 bilhões de dólares e as importações representaram 240,9 bilhões.

Em comparação com 2022, as exportações subiram 1,7%. Do total, o setor agropecuário responde por 24% (81,5 bilhões de dólares), enquanto o setor extrativista contribui com 23,2% (78,8 bilhões).

Já as importações caíram 11,7% frente a 2022, quando somaram 272,6 bilhões de dólares.

Entre os principais parceiros comerciais do País, as vendas para a Argentina entre janeiro e dezembro subiram 8,9%, a 16,72 bilhões de dólares. O saldo positivo com os argentinos é de 4,72 bilhões de dólares.

O resultado de 2023 superou a previsão feita pelo governo Lula (PT) em outubro – na ocasião, projetava-se um saldo positivo de 93 bilhões de dólares.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.