O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, alcançou um novo índice máximo nesta terça-feira 26, com 133.603,67 pontos, o maior patamar intradiário já registrado.
Esse valor supera o recorde registrado na sexta-feira 22, quando o Ibovespa fechou em alta de 0,43%, a 132.752,93 pontos, o maior patamar de fechamento da história até então.
A Bolsa de Valores do Brasil acumula ganhos de 4,26% em dezembro e de 20,98% em 2023. Já o dólar opera a R$ 4,82, um recuo de 0,73%.
O recorde do Ibovespa vem no mesmo dia que o Boletim Focus, do Banco Central reduziu pela terceira semana consecutiva a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo o Boletim, o ano fechará com uma inflação de 4,46%. Há uma semana ele estava em 4,49%. A expectativa de redução da inflação abrange também o ano de 2024.
Segundo o Focus, o ano que vem terminará com uma inflação de 3,91%. Há uma semana a expectativa estava em 3,93%.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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