O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou nesta quinta-feira 20 a postura da Câmara e do Senado para o governo destravar suas pautas econômicas, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal.
“O Congresso Nacional tem dado uma demonstração de maturidade que a gente tem que aplaudir. Nós estamos efetivamente conseguindo construir o ambiente que nós temos de maior valor neste momento”, afirmou o petista, durante uma reunião sobre iniciativas do mercado financeiro.
Aprovada pela Câmara, a reforma tributária ainda precisa ser votada pelo Senado. O relator da proposta, Eduardo Braga (MDB-AM), estima que a PEC será analisada até outubro, quando deverá voltar – com alterações – aos deputados.
Após o recesso parlamentar, também entrará em votação o arcabouço fiscal, que passou por modificações no Senado e teve de retornar à Câmara.
“Aquilo que parecia impensável seis meses atrás hoje se tornou uma realidade. O Congresso dizia: ‘o governo tem que entregar o marco fiscal até agosto’. Imaginavam que antes de agosto seria impossível entregar. Nós mandamos em abril e ele vai ser aprovado em agosto”, celebrou Haddad.
O evento, realizado no Rio de Janeiro, discute o lançamento de propostas selecionadas para o mercado de capitais e o mercado de seguros.
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