Economia

IBGE: Desemprego atinge 14,1 milhões de brasileiros

País teve leve queda na taxa de desocupados, após três recordes consecutivos

Foto: Agência Brasil Foto: Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira 29, um crescimento de 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre encerrado em julho. Esse número significa que, em outubro, 14,1 milhões de pessoas estavam procurando emprego no País, um aumento de 7,1% (ou 931 mil pessoas a mais) na comparação com o trimestre anterior. Em outubro do ano passado, a taxa de desemprego estava em 11,6%.

Apesar de alto, o número de outubro veio melhor que o esperado pelo mercado. Analistas previam uma taxa de desemprego entre 14,5% e 15%, com mediana de 14,7%. Houve até uma queda em relação ao trimestre encerrado em setembro, quando a taxa ficou em 14,6%.

Segundo os dados do IBGE, a população ocupada (um total de 84,3 milhões de pessoas) subiu 2,8%, ou 2,3 milhões de pessoas a mais, frente ao trimestre anterior, e caiu 10,4% (menos 9,8 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2019.

A população na força de trabalho (pessoas que estavam trabalhando ou buscando um emprego) chegou a 98,4 milhões, alta de 3,4% (mais 3,2 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior, e caiu 7,6% (menos 8,1 milhões) em relação ao mesmo trimestre de 2019. Já a população fora da força de trabalho (77,2 milhões) caiu 2,2% (menos 1,8 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e cresceu 19,0% (mais 12,3 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2019.

O número de desalentados (pessoas que desistiram de buscar emprego por acharem que não iriam encontrar) ficou em 5,8 milhões, sem variação significativa frente ao trimestre anterior, e cresceu 25% (mais 1,2 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo