O índice nacional de desemprego recuou de 9,3% para 8,7% no terceiro trimestre de 2022. Apenas seis estados tiveram redução da taxa de desocupação em comparação com o mesmo período anterior. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira 17 pelo IBGE.
As reduções mais significativas foram registradas em Rondônia, Acre, Maranhão, Minas Gerais e Paraná. Já Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro tiveram um aumento no número de pessoas desempregadas. Nos outros estados, o índice permaneceu estável. .
Com isso, atualmente são 9,5 milhões de desempregados no País, a menor taxa desde dezembro de 2015.
“No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da federação”, disse a coordenadora de trabalho e rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. “Já no terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 pontos percentuais e isso repercutiu nos resultados locais, por estado”.
A taxa de informalidade no terceiro trimestre foi de 39,4%. O indicador mede a parcela de trabalhadores que atuam sem carteira assinada ou CNPJ. Os maiores índices são registrados no Pará, Maranhão e Amazonas, em que o maior número de ocupados está na informalidade.
A falta de trabalho atinge de forma mais drástica as mulheres, negros e jovens. Entre elas, 11% estão buscando um posto de trabalho, já entre os homens, o índice é de 6,9%.
Pretos e pardos também são os que encontram mais dificuldade em achar um emprego. Enquanto a média nacional de desocupados é de 8,7%, entre pretos e pardos o índice registra 11,1%.
As taxas mais elevadas de desocupação também está entre os jovens entre 14 a 24 anos.
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