Economia

Haddad: distribuição de divdendos extraordinários da Petrobras depende do plano de investimentos

O chefe da Fazenda discutiu o tema em reunião com o ministro da Casa Civil e de Minas e Energia

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quarta-feira 3 que o governo espera por informações da diretoria da Petrobras para apresentar ao Conselho de Administração da empresa sua manifestação sobre a distribuição de dividendos extraordinários.

Em março, a petroleira anunciou a decisão de reter os dividendos extraordinários, associados ao lucro do quatro trimestre de 2023, de 31 bilhões de reais. Haddad discutiu o tema em reunião com os ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).

Dividendos são uma parcela do lucro a ser repartida entre os acionistas. Já dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo obrigatório.

Segundo Haddad, o encontro desta quarta foi um desdobramento de outras três reuniões realizadas desde a decisão de solicitar informações à diretoria da Petrobras sobre o plano de investimentos da companhia.

“A decisão sobre o dividendo é um desdobramento da execução do plano de investimentos”, reforçou, após a agenda. “Toda a questão que está para ser debatida pela diretoria e, depois, pelo conselho é se vai ou não faltar recurso para execução do plano de investimentos.”

Na prática, portanto, o objetivo é entender se o caixa da Petrobras é suficientemente robusto e se há risco para a execução dos investimentos previstos. “A gente combinou um cronograma para que essas informações cheguem o quanto antes ao Conselho, para que uma decisão final possa ser tomada.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo