Economia

Inflação tem maior alta para setembro desde 2003

 Índice Nacional de Preços ao Consumidor também apresenta aumento recorde para a época

Fotos: Christiano Antonucci/Secom-MT
Apoie Siga-nos no

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro teve o maior resultado para o mês desde 2003, segundo o divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Em setembro, o índice ficou em 0,64%, ficando 0,40 ponto percentual acima dos 0,24% de agosto. Em 2003, essa taxa foi de 0,78%.

No ano de 2020, o indicador acumula alta de 1,34% e, em 12 meses, de 3,14%, acima dos 2,44% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

A maior variação (2,28%) e o maior impacto foram provenientes do grupo de alimentação e bebidas, que acelerou em relação a agosto e cresceu 2,28%. Houve altas em outros seis grupos, como artigos de residência (1%), transportes (0,70%) e habitação (0,37%).

INPC também apresenta aumento

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de setembro subiu 0,87%, acima dos 0,36% registrados em agosto. Este é o maior resultado para um mês de setembro desde 1995, quando o índice foi de 1,17%.

No ano, o INPC acumula alta de 2,04% e, nos últimos 12 meses, de 3,89%, acima dos 2,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019, a taxa foi de -0,05%.

*Com informações da Agência IBGE

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo