O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou a possibilidade de volta da antiga CPMF. O imposto, defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não tem chance de ser aprovado, de acordo com o parlamentar.
“Sou radicalmente contra CPMF ou um imposto disfarçado. Até 1º de fevereiro, enquanto eu for presidente, não contem com a presidência da Câmara, não será pautada criação de imposto”, disse.
Em entrevista à Globo News neste domingo 05, Maia afirmou que a aprovação de uma reforma tributária é prioridade para que o país tenha condições de futuramente retomar o crescimento, bem como uma reforma administrativa que privilegie a meritocracia no serviço público.
“Prioridade número um para Brasil voltar a ser competitivo é a reforma tributária Precisamos retomar esse debate nesta semana. Impacto de médio e longo prazo, ganho de captação de investimentos”.
A defesa da CPMF foi feita por Guedes também neste domingo em entrevista à CNNBrasil. Para ele, essa é a melhor forma de reduzir a tributação sobre a folha de pagamentos, que é “o mais cruel”.
O chefe da pasta econômica disse acreditar que a reforma tributária será aprovada ainda este ano. Guedes, contudo, não deixou claro exatamente qual a reforma tributária que o governo pretende apresentar ao Congresso.
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