Economia
O museu de grandes novidades
No mercado do dólar, o futuro repete o passado
Todo santo dia, gestores, heads de tesourarias e economistas-chefes encontram-se na hora do almoço no restaurante Margem de Garantia, na confraria Milton Friedman, afinal não tem almoço grátis! Ao fundo toca O Tempo Não Para, de Cazuza. Numa dessas mesas, o garçom traz o menu, o prato do dia é onde vamos ganhar dinheiro hoje? Supervariado, cobre, soja, petróleo, ouro, minério de ferro, dólar, juros, ações…. e aí a sobremesa incluída, um terminal online para comprar e vender, na linguagem deles “treidar”!
Prato principal do dia: dólar futuro. Um estagiário levado à confraria indagou: desculpe, o que vem nesse prato?
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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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