A Petrobras recebeu nesta terça-feira 3 o ofício em que o Ministério de Minas e Energia indica Jean Paul Prates para a presidência e para o Conselho de Administração da estatal.
Em comunicado, a empresa afirmou que a indicação será submetida “ao processo de governança interna, observada a Política de Indicação de Membros da Alta Administração, para a análise dos requisitos legais e de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Elegibilidade”.
Dois dias antes de assumir a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a escolha de Prates para comandar a Petrobras. A decisão foi oficializada após Alexandre Silveira tomar posse como ministro de Minas e Energia.
Jean Paul Prates foi eleito em 2014 primeiro suplente da senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e assumiu o posto titular após a eleição da petista para o Governo do Rio Grande do Norte.
Ele cursou Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Concluiu o mestrado em Planejamento Energético e Gestão Ambiental pela Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos. Na França, conquistou o segundo mestrado, em Economia de Petróleo, Gás e Motores, pelo Instituto Francês do Petróleo.
Prates também foi membro da assessoria jurídica da Petrobras Internacional, a Braspetro, no fim da década de 1980.
Na última sexta 30, após ser indicado, Prates afirmou que a Petrobras “existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia brasileira”.
“Vejo a Petrobras como uma empresa que precisa olhar para o futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do País, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo de seus acionistas”, diz a nota.
Na última segunda 2, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que Lula decidiu prorrogar temporariamente a isenção de impostos sobre combustíveis porque deseja tomar uma decisão definitiva depois da posse da nova diretoria da Petrobras.
A indicação do presidente e dos demais membros da Diretoria-Executiva depende da aprovação do Conselho de Administração, nos termos da Lei e do Estatuto Social da companhia.
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