Economia

PIB do Brasil ainda está abaixo do pico registrado em 2014

IBGE divulgou nesta terça-feira 3 que o Produto Interno Bruto cresceu 0,6% no terceiro trimestre de 2019

(Foto: Antonio Costa)
Apoie Siga-nos no

O crescimento de 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre de 2019 comparado ao mesmo período de 2018 demonstra uma evolução ainda lenta da economia brasileira. A taxa ainda é extremamente fraca para reduzir o desemprego que afeta 12,4 milhões de pessoas. Também não parece ser a salvação para conter o avanço da informalidade no mercado de trabalho.

O índice está abaixo do ponto máximo da série histórica e permanece no mesmo patamar de sete anos atrás. Na comparação com o pico da série, registrado no primeiro trimestre de 2014, o PIB está 3,6% abaixo.

Segundo o IBGE, dois fatores contribuíram para a tímida alta de 0,6%: o consumo das famílias e o investimento privado. Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o PIB teve crescimento de 1,2%.

No acumulado de quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2019, o crescimento é de 1,0%, na comparação com mesmo período anterior.

Em valores correntes, o PIB atingiu 1,842 trilhão no terceiro trimestre de 2019. A maior alta no período foi na agropecuária (1,3%). Em seguida vem a indústria (0,8%) e o setor de serviços (0,4%).

Já as atividades de transporte, armazenagem e correio registraram recuo (-0,1%), como também na administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,6%).

O IBGE também registrou queda de 0,9% em atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. Outro setor que apresentou retração foi o da indústria de transformação (1%).

Nos serviços, as grandes contribuições ficaram por conta dos resultados positivos das atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,2%), do comércio (1,1%), da informação e comunicação (1,1%), das atividades imobiliárias (0,3%) e das outras atividades de serviços (0,1%).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo