Educação

Educação básica tem aumento da evasão escolar

O INEP divulgou dados inéditos que permitem avaliar a transição dos estudantes entre dois anos consecutivos

Sala de aula vazia||
Apoie Siga-nos no

O INEP divulgou na terça 20, pela primeira vez, indicadores de fluxo escolar na educação básica, dados que permitem avaliar a transição do aluno entre dois anos consecutivos considerando os seguintes cenários possíveis: promoção, repetência, migração para EJA e evasão de escola.

De maneira geral, a educação básica vem sofrendo com o aumento da evasão escolar em todas as etapas do ensino desde 2014, contrariando o período de queda verificado de 2007 a 2013.

Segundo dados do Censo Escolar de 2014 e 2015, 12,9% e 12,7% dos alunos matriculados na 1ª e 2ª série do Ensino Médio, respectivamente, evadiram da escola no período. A terceira maior taxa de evasão fica com o 9º ano do ensino fundamental (7,7%), seguido do terceiro ano do Ensino Médio, com 6,8%. Considerando todas as séries do ensino médio, a evasão chega a 11,2% do total de alunos nessa etapa de ensino.

A situação da evasão é ainda mais agravante nas escolas rurais. As taxas de evasão são maiores em todas as etapas escolares, quando comparadas com as unidades urbanas.

Em relação aos anos iniciais do ensino fundamental, os estados do Maranhão, Paraíba, Acre, Alagoas, Piauí, Pará e Bahia têm as maiores taxas de evasão. Nos anos finais do fundamental, as piores taxas concentram-se no estado do Alagoas, seguido por Maranhão, Pará, Paraíba e Mato Grosso do Sul. Já no Ensino Médio, as taxas de evasão mais expressivas estão no estado do Pará, seguido por Mato Grosso e Alagoas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo