Educação

MEC anuncia o Enade das Licenciaturas para avaliar cursos de formação de professores

Os cursos de licenciatura passarão a ser avaliados anualmente, sendo que antes eram avaliados a cada três anos

Créditos: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O Ministério da Educação instituiu o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes das Licenciaturas, o Enade das Licenciaturas, para avaliar o desempenho dos cursos que formam professores para atuar na educação básica.

Os cursos de licenciatura passarão a ser avaliados anualmente, sendo que antes eram avaliados a cada três anos.

A avaliação envolve uma prova teórica para medir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação; e conta também com um instrumento de avaliação aplicado durante os estágios supervisionados obrigatórios, destinado à aferição de habilidades e competências.

As provas do Enade das Licenciaturas serão elaboradas pelo Inep, também responsável por publicar os cronogramas e prazos relacionados à avaliação. As avaliações já vão valer para a edição do Enade deste ano, cujo Inep estima que participem mais de 370 mil estudantes em todo o País.

O Inep estima que mais de 370 mil estudantes de todo o país participem do Enade 2024. As datas das provas ainda serão publicadas em edital específico.

Este ano, apenas os cursos de licenciatura serão avaliados. A partir de 2025, o ciclo obedecerá a seguinte ordem:

  • Ano 1: educação; artes e humanidades; ciências sociais; jornalismo e informação; negócios, administração e direito;
  • Ano 2: educação; ciências naturais, matemática e estatística; computação e tecnologias da informação e comunicação; engenharia, produção e construção;
  • Ano 3: educação; agricultura, silvicultura, pesca e veterinária; saúde e bem-estar; serviços.

A mudança faz parte de uma série de medidas anunciadas pelo MEC para melhorar a formação de professores no País. Em maio, o ministro Camilo Santana já havia homologado novas diretrizes para os cursos de formação de professores, limitando em 50% a carga horária a distância.

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