Educação

Projeto que inclui perspectiva pró-mulheres no currículo escolar avança no Senado

O texto, que tramita na Casa Alta sob a relatoria de Soraya Thronicke, chegou à Comissão de Educação

A deputada Tabata Amaral. Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados
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A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou, na última quarta-feira 19, um projeto que torna obrigatória a inclusão de perspectivas pró-mulheres nos conteúdos curriculares do ensino fundamental e do ensino médio. O texto, de autoria da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), está na Comissão de Educação.

Segundo a proposta, as abordagens devem incluir diversos aspectos da história, da ciência, das artes e da cultura a partir das experiências e das perspectivas femininas, “de forma a resgatar as contribuições, as vivências e as conquistas femininas”.

O projeto também institui a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História, a ser realizada anualmente, na segunda semana de março. Em 8 de Março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher.

Em um parecer favorável ao texto na Comissão de Direitos Humanos, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) afirmou se tratar de “importante questão, não apenas para as mulheres, mas para toda a sociedade brasileira”.

“Entendemos que o PL nº 557, de 2020, permitirá o aprimoramento da formação dos estudantes, contribuindo para que a transmissão de conhecimento não mais se efetive apenas sob perspectivas masculinas e para que haja a redução das desigualdades fundamentadas no gênero que ainda restringem a ocupação de espaços de conhecimento e decisórios pelas mulheres”, escreveu a relatora.

Antes de chegar ao plenário, o projeto de lei precisa da aprovação da Comissão de Educação. Ele chegou formalmente ao colegiado na última sexta-feira 21.

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