Educação

Publicação discute o protagonismo na educação

Artigos refletem sobre o protagonismo na educação como um elemento capaz de gerar transformação social

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Será lançada na sexta 16, durante a III Conferência Nacional de Alternativas para uma Nova Educação (Conane), a publicação digital ‘Protagonismo – a potência de ação da comunidade escolar’, organizada pelo programa Escolas Transformadoras, correalizado no Brasil pela Ashoka e Alana.

O material reunirá uma pluralidade de vozes para discutir o protagonismo em profundidade, “como uma ferramenta que o estudante precisa desenvolver para agir em sua comunidade”, explica o coordenador do programa Antonio Lovato. Para o especialista, o protagonismo vai além da participação em atividades pontuais, refere-se a uma potência de agir do estudante, ancorada por toda a comunidade escolar, que apoia seu desenvolvimento de ideias.

Na publicação, o tema será debatido por líderes educacionais do Brasil e da América Latina, como Abdalaziz de Moura do Serta de Pernambuco, Alejandro Bruni da Argentina e Santiago Perera da Venezuela. Também estarão presentes especialistas em educação, como Beatriz Goulart e Adriana Friedmann, empreendedores sociais e estudantes.

No artigo “Protagonizar juntos: a escola como casa comum”, a arquiteta e urbanista Beatriz Goulart situa o protagonismo a partir do movimento de ocupação das escolas pelos secundaristas e reflete sobre como o uso dos espaços pode alterar as relações entre seus habitantes e, no caso da escola, impactar sua gestão, currículo e organização.

Pela transformação social

A publicação é parte de uma frente de trabalho realizada pelo programa Escolas Transformadoras, que tem como objetivo central identificar, conectar e apoiar escolas com práticas inovadoras capazes de ressignificar a educação.

Desde o ano passado, o programa vem realizando rodas de conversa e publicações sobre as competências que julga fundamentais para que a educação seja capaz de formar agentes de transformação social: empatia, protagonismo, trabalho em equipe e criatividade.

“A ideia é que esses elementos não sejam trabalhados como conteúdo ou disciplina, mas sejam fundantes do projeto político pedagógico das escolas, permeiem todas as relações existentes”, esclarece Lovato.

O Escolas Transformadoras reconhece 18 escolas em todo o Brasil, tais como a EMEF Amorim Lima, em São Paulo; a EMEF Acliméa Nascimento, em Teresópolis (RJ); a Escola Rural Dendê da Serra, em Serra Grande (BA); e o Serviço de Tecnologia Alternativa (SERTA), em Pernambuco.

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