Educação
Wikipédia destaca mulheres africanas em edição especial
Até 08 de março, dezesseis biografias de personalidades femininas africanas serão editadas em diversas línguas
![Ilustração balão luneta](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/01/wikipedia.jpg)
Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, a Wikipédia lançou a campanha #16WikiWomen, uma maratona de edição e tradução que busca reduzir a desigualdade de gênero existente no site, um dos maiores repositórios globais de informação.
Até 08 de março, dezesseis biografias de personalidades femininas africanas serão editadas em diversas línguas diferentes: árabe, inglês, francês, espanhol, português, mandarim e alemão, além de dialetos africanos, como yorubá e zulu.
Estão na lista, por exemplo, a ativista nigeriana Funmilayo Ransome-Kuti e a atleta paralímpica Nassima Saifi, argelina, medalha de ouro no lançamento de disco, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, ano passado.
A campanha integra o projeto Wiki Loves Women, realização da Wikimedia Foundation com o Goethe Institut, que busca fomentar a cultura africana e a forma como as mulheres africanas são vistas ao redor do mundo. O projeto possui quatro países focais – Gana, Nigéria, Costa do Marfim e Camarões.
“A desigualdade de gênero e a violência contra a mulher são alarmantes no mundo todo, inclusive na África. Apesar disso, as mulheres são atuantes e influentes em diversas áreas. Elas fazem Ciência, moldam a cultura. Mas, são sub-representadas. No campo dos museus, por exemplo, são a maioria dos profissionais, mas ainda precisam lutar para ter seu trabalho reconhecido. As iniciativas que promovem o conhecimento livre precisam estar comprometidas em agregar essas mulheres e contar suas histórias”, diz Edsonia Lopes, historiadora, membro da equipe GLAM (Galerias, Bibliotecas, Arquivos e Museus) do grupo Wiki Educação Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.