Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas Gerais é um dos centros da disputa nacional deste ano. Os presenciáveis digladiam-se por palanques no estado e o PSD do prefeito da capital, Alexandre Kalil, já cortejado pelo PT, começa a abrir a guarda para um apoio nos níveis nacional e estadual. Enquanto isso, aumentam os rumores de que a pré-candidatura de Rodrigo Pacheco à Presidência subiu no telhado. Em entrevista a CartaCapital, Kalil fez elogios ao ex-presidente Lula e não rechaçou a possibilidade de dividirem o palanque ainda no primeiro turno. “Lula não precisa do Kalil, mas pode ser que o Kalil precise de Lula”, diz, com debochada sinceridade. Segundo a última rodada da pesquisa DataTempo, o prefeito possui 28% de intenções de voto, metade do porcentual do governador Romeu Zema, candidato à reeleição.
Com a gestão aprovada por 74% dos moradores da capital mineira, Kalil usa o título conferido a Belo Horizonte pelo Imperial College de Londres, de “cidade que melhor combateu a pandemia no Brasil”, como um trunfo a ser explorado nas eleições. Além disso, faz questão de reiterar que, em Minas, “Zema é Bolsonaro, e Bolsonaro é Zema”. A entrevista completa, em vídeo, está disponível no canal de CartaCapital no YouTube.
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