Na Copa América dos Estados Unidos, a Seleção Brasileira não está apenas focada em recuperar seu prestígio. A equipe canarinho também iniciou uma cruzada para que os estrangeiros, especialmente os anglófonos, tirem o “z” de seu nome. Porque “Brasil se escreve com s”!
A Confederação Brasileira de Futebol lançou na quinta-feira 20 a campanha “This is Brasil” (Isso é Brasil), com o propósito de que a palavra “Brazil”, como é escrita principalmente em inglês, seja coisa do passado.
Um vídeo divulgado nas redes sociais afirma que o “z” é “rígido, quadrado, sem graça”, enquanto o “s” de Brasil, a grafia do nome do País em português e espanhol, está cheio de “curvas, de vida”.
“Como ter uma letra tão quadrada em um país onde se joga com a bola mais redonda? Nosso drible já nasce em forma de ‘s’, a gente até transforma o que é quadrado em bola ou em gol”, afirma o vídeo, com narração do cantor Jorge Aragão.
É preciso chamar as coisas pelo nome certo.
This is BRASIL. Brasil com S.
Agradecimento especial a quem nos deu a honra da locução deste filme. @jorgearagaodacruz 🇧🇷🤝🏽 pic.twitter.com/UhVgqWijKM
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) June 20, 2024
A peça é acompanhada por gols icônicos da Seleção, que mostram os movimentos curvilíneos da bola: desde o incrível gol de falta de Roberto Carlos contra a França em um amistoso em 1997, até o chute decisivo de Carlos Alberto Torres na vitória sobre a Itália na final da Copa do Mundo de 1970.
“A letra ‘s’ é usada como símbolo do espírito do nosso povo, representando o sorriso, a samba e a ginga que caracterizam nossa cultura”, afirmou a CBF em comunicado.
A entidade explicou que a iniciativa faz parte de uma estratégia de comunicação para reconectar os brasileiros com a Seleção, da qual se distanciaram devido a resultados esportivos adversos e à apropriação por setores conservadores da camisa ‘amarelinha’.
O Brasil estreará na Copa América na segunda-feira 24 contra a Costa Rica em Inglewood (Califórnia), encerrando a primeira rodada do Grupo D, que também conta com Colômbia e Paraguai.
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